Animadas por sentimentos de “alegria, gratidão e esperança”, iniciamos na manhã desse dia 13 de outubro de 2024, a XXV Assembleia Capitular da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas, com o tema “Reorganização: novos passos na vivência do carisma” e o Lema: “Ousar novos passos, com esperança madalena!”
Desde o dia 12, festa da Padroeira do Brasil, a Casa Mãe experimentou um clima diferente, com a chegada das irmãs capitulares, convidadas e assessoras. A alegria do reencontro ainda é maior, porque acontece em Rodeio, lugar-fonte do Carisma.
A Assembleia Capitular teve início com um momento celebrativo, em que fomos convidadas a contemplar a figura de Maria Madalena e das Mulheres da Aurora, que nos acompanharam durante todo o Tempo Capitular e nos inspiram a ousar novos passos na vivência do Carisma. Somos todas Madalenas! Queremos ser “anunciadoras da esperança, com confiança e alegria”.
Irmã Ana Pereira de Macedo, Ministra Geral, que abriu oficialmente a XXV Assembleia Capitular expressou a alegria por estarmos em Rodeio, na Casa Mãe, onde teve início a história dos 109 anos da Congregação e que nos convida a retomar o espírito primitivo, e abraçar com renovado vigor o fundamental do Carisma; a gratidão a Deus, que nos acompanha com seu amor infinito; gratidão às irmãs que Ele mesmo nos deu ao longo da história e “a esperança que em meio a tantas crises, vai movimentar nossos pés em direção às margens e periferias, para caminharmos como educadoras-catequistas, irmãs do povo, com quem ninguém quer estar e, justamente lá, onde a vida clama.”
Na fidelidade ao mistério da Encarnação, tão central na espiritualidade de Francisco e Clara, foram apresentados aspectos significativos da realidade de mundo, da Igreja e da Congregação. Sobre a realidade de mundo, a assessora Moema Miranda, destacou três pontos que considera relevantes. O primeiro é a catástrofe ambiental que vivemos. O segundo ponto é a absoluta necessidade de compreendermos que, nessa história, há vencedores e vencidos, e que é preciso identificar uns e outros. O terceiro ponto é a esperança madalena, apocalíptica, que nos capacita para uma resistência criativa ao projeto de morte que quer prevalecer nesse mundo.
Na leitura da realidade eclesial, irmã Suzana Rocca destacou o pontificado de Francisco. Com ele a Igreja tem se mostrado sensível aos gritos da Terra; retomou a sinodalidade e a eclesiologia Igreja, Povo de Deus; vem se mostrando corajosa ao enfrentar suas próprias mazelas, com tolerância zero para toda e qualquer forma de abuso.
De forma orante e criativa, a coordenação geral apresentou a realidade da Congregação. Uma caminhada marcada por reflexões, gestos, símbolos e cantos, possibilitou a memória agradecida do sexênio. Lembramos as irmãs que partiram para a casa do Pai, as irmãs egressas, os frutos colhidos, as interpelações e desafios, os sonhos e esperanças.
A tarde finalizou com um momento forte de agradecimento à equipe de coordenação. Bendito e louvado sejas Deus Pai/Mãe porque nos levas sempre no teu carinhoso abraço.