...sonhada desde
a Amazônia!
Ao celebrar o quinto ano da Encíclica Laudato Si, somos provocadas a ter um olhar contemplativo para a Amazônia e a Casa Comum, com a Exortação do Papa Francisco. Os Sonhos Social, Cultural, Ecológico e Eclesial, presentes na Querida Amazônia, são um forte apelo à conversão.
A Casa Comum já não suporta o ritmo acelerado da produção desenfreada e do consumismo exacerbado, onde os “pobres e a terra” gemem de dor e abandono.
A Encíclica Laudato Si ligou o sinal de alerta do quanto precisamos trabalhar por uma ecologia integral. A Casa Comum necessita que mudemos nossa forma de pensar, de nos relacionar e nos posicionar em relação a ela.
A Encíclica Laudato Si, já nos adverte sobre essa realidade “esta irmã clama contra o mal que lhe provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou. Crescemos a pensar que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados a saqueá-la. A violência, que está no coração humano ferido pelo pecado, vislumbra-se nos sintomas de doença que notamos no solo, na água, no ar e nos seres vivos. Por isso, entre os pobres mais abandonados e maltratados, conta-se a nossa terra oprimida e devastada, que «geme e sofre as dores do parto» (Rm 8, 22). Esquecemo-nos de que nós mesmos somos terra (cf. Gn 2, 7). O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o seu ar permite-nos respirar, e a sua água vivifica-nos e restaura-nos” (2).
Somos responsáveis por manter a Casa Comum, como um sistema vivo e vital, que nos acolhe como “ventre sagrado”, onde o Deus Criador plasmou o seu espírito e disse “tudo é muito bom!” , para a existência de toda humanidade, pois “Tudo está interligado!".
É urgente que mudemos nossa forma de viver e de nos relacionar com a mãe terra e todos os seres criados. A terra é uma mãe generosa, que nutre, sustenta e governa, mas ela precisa que façamos a nossa parte... “Tudo o que fizermos à terra, estaremos fazendo aos filhos da terra”, caso não cuidemos hoje, amanhã poderá ser tarde, muito tarde.
A esse clamor somos convidadas e convidados a assumir a defesa da vida e ser guardiãs e guardiões da Casa Comum. Supliquemos à Divina Fonte da Vida, que nos ajude a gestar um novo amanhã, na fidelidade criativa do Evangelho e do mártir Jesus, que percorreu os caminhos da Galileia, em busca dos últimos, para incluí-los no banquete que o Pai preparou para todos/as.
Reflitamos a Exortação “Querida Amazônia”, sonhada a partir da Amazônia... Em anexo o texto.