O retiro on-line realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho de 2024 dos/as simpatizantes e Irmãs, teve como tema ‘No caminho do Seguimento de Jesus Cristo, com Francisco, queremos contemplar os estigmas da vida, do mundo e da criação’. A programação e a condução, foram excelentes, como também significativas provocações.

O simpatizante Márcio Dionísio Inácio, conduziu as reflexões, a trilha sonora preparada pelo simpatizante Fabrício César Barbosa,  que nos ajudaram a entrar num clima orante. O retiro aconteceu em três momentos, cada qual com sua provocação:

Primeiro momento: A partir das Fontes, foi feito um breve histórico sobre os Estigmas de Francisco. Foi possível refletir sobre as chagas que carregamos ao longo da vida e o que elas desencadearam e ainda desencadeiam na nossa história pessoal, familiar e comunitária.

Segundo momento: Situando o grupo sobre o contexto de turbulência e fragilidade, mas também de busca e silêncio vivido por Francisco no momento em que foram cravados em seu corpo os estigmas de Cristo, foi-nos provocado a refletir sobre nossa conduta diante dos tumultos da vida e nossa capacidade em silenciar e dialogar com Cristo.

Terceiro momento: O grupo foi chamado a refletir também sobre as chagas de toda criação e sobre nossas reações diante dessa agonia.

Algumas ressonâncias de quem participou: Regina Cacheta assim se expressa, "Tudo está interligado, como se fôssemos um... Tudo está interligado, nessa Casa Comum". Essa foi a minha sensação ao participar desse retiro. Fomos abraçadas/os pela Ruah Divina e a comunhão aconteceu, embora de lugares tão distantes. Momentos como esse são presentes de Deus e alimentam nossas forças, na certeza de que estamos juntos e juntas para continuarmos nossa caminhada

Luiz Carlos Felício nos diz que o simpatizante Márcio Dionísio Inácio, fez uma excelente condução do tempo, falas, intervenções e explanação com muita clareza e simplicidade, facilitando o entendimento para todos/as. A mística usando alguns elementos de nossa fé e da natureza foi muito boa, simples, mas com grande e profundo significado.

Marlise  diz que, para ela o auge do retiro foi quando Márcio fez a analogia dos estigmas com o texto/frase de Ruben Alves -“Ostra feliz não produz pérola”. Esse momento fez com que os participantes conseguissem mergulhar de mente e alma no retiro. Penso que estamos precisando de mais momentos como esse. Precisamos parar para nos encontrar e permitir colocar nossos sentimentos para “fora”, deixar vir à tona o que pode estar guardado, nos causando dor;

Todos nós temos estigmas/marcas que precisam ser trabalhadas. A música trazida: Meu Jardim (Vander Lee), foi fenomenal para sincronizar com o momento.

Luciana Luiza Schmitt partilha sua impressão dizendo: Que o retiro nos fez refletir sobre nossa capacidade de ‘carregar’ as chagas dos menos favorecidos como Francisco carregou as de Cristo, revelando assim que o Amor e a Dor se entrelaçam no processo evolutivo da vida.

Como sugestão, pela ressonância obtida e pela importância na caminhada Francisclariana, penso que o retiro deveria acontecer uma vez por ano.